31 Mar 2019 12:27
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<h1> Luís Da Câmara Pestana </h1>
<p>Pelo menos 162 movimentos sociais disputam espaço na extensa fila por moradia na cidade de São Paulo. O levantamento feito pelo Estado considerou as 149 entidades cadastradas no Minha Moradia Minha vida na capital paulista e algumas treze mapeadas na reportagem, no entanto que não estão inscritas no programa federal. Se bem que sejam as mais estruturadas, as 3 organizações e suas respectivas filiadas respondem hoje por só 28 das 206 ocupações no Município.</p>
<p>As demasiado foram comandadas por movimentos independentes ou lideranças sem histórico de atuação pela competição por habitação. É o caso dos coordenadores do Movimento de Briga Social por Casa (MLSM), responsáveis pela invasão do edifício no Largo do Paiçandu, centro da capital, que desabou na terça-feira, deixando, até sem demora, um morto, 2 feridos e cinco desaparecidos.</p>
<p>400 de aluguel e expulsarem quem não pagasse. Abusos. Segundo moradores, a administração do recinto era autoritária. Amigos e parentes das lideranças tinham vantagens, como residir nos primeiros andares, onde o acesso era mais fácil e não faltava água. Não havia prestação de contas sobre o dinheiro recolhido. E mesmo com a arrecadação as condições do prédio eram precárias. Arte E Cultura Se Integram à Tradição Jurídica A gente sabia que não era inteiramente seguro. Não morreu mais gente já que nós a todo o momento dormimos com um olho aberto e o outro fechado”, conta a ajudante de cozinha Susana Santiago Sousa, de quarenta e três anos.</p>
<p>As práticas denunciadas foram alvo de avaliações dos movimentos mais habituais. Segundo líderes de FLM, UMM e MTST, os fundamentos das ocupações necessitam ser sempre instituídas em assembleias com a participação de todos os moradores. A cobrança de aluguel é vetada. Em alguns casos, todavia, é permitida a arrecadação de uma taxa de manutenção pros gastos comuns do imóvel, como portaria e limpeza, no entanto estas despesas precisam ser justificadas em prestações de contas periódicas.</p>
<p>“Esse valor não pode ser uma taxa. Precisa de ser uma colaboração voluntária, não obrigatória. Ninguém poderá expulsar um morador por ele não poder pagar”, declara Osmar Silva Borges, membro da coordenação da FLM, entidade construída em 2004 que hoje conta com 13 filiadas, a maioria atuando no centro de São Paulo.</p>

<p>No MTST, Cinco Aplicativos Pra Estudar Melhor E Atravessar No Enem as ocupações de terrenos nas periferias, a regra sobre isto taxas é ainda mais rígida. “Podemos ganhar doações da população e das próprias famílias, todavia a todo o momento em produtos, como alimentos, nunca em dinheiro”, diz Josué Rocha, um dos coordenadores. Participação. Produtor Rural Deve Notabilizar Até 30 De Abril diferença entre os movimentos mais habituais e os “novatos” é a participação no diálogo com o poder público e a elaboração de propostas de políticas públicas. FLM e UMM, como por exemplo, fazem divisão do Conselho Municipal de Habitação e de novas instâncias governamentais de participação popular. “Quem tem uma aparência que não é transparente, quem cobra aluguel, quem não organiza o público pra pressionar por política pública, a gente não chama movimento.</p>
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<li>Três Profissão docente e prática educativa</li>
<li>02043P - Observação Qualitativa de Informação Discursiva</li>
<li>19- Instituto Tecnológico Autónomo de México (ITAM) Mexico</li>
<li>Parcerias com instituições Nacionais e internacionais</li>
<li>9° UCB (DF) MBA - Gestão de Sistemas de Informação</li>
<li>13° EAUFBA (BA) Especialização em Administração</li>
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<p>Estes grupos (oportunistas) são uma deturpação. Nunca os vi em uma reunião de conselho ou numa passeata de Prefeitura”, diz Evaniza Rodrigues, militante da UMM, entidade montada em 1987 e que hoje conta com mais de 30 filiadas na capital paulista. Os movimentos mais antigos exigem participação prévia no grupo e até um cursinho de geração política de três meses para aceitar novos moradores. É o caso do Movimento de Casa pela Briga por Justiça (MMLJ), membro à FLM, que tem 3 ocupações no centro com mais de 800 famílias.</p>
<p>“Para entrar por aqui é preciso ver a nossa história e o critério interno”, explica Júnior Rocha, coordenador da ocupação da Rodovia Mauá, velho Hotel Santos Dumont, pela região da Iluminação. No prédio, ocupado pelo grupo há 11 anos, é proibido beber nos corredores e fazer ruído depois de às vinte e dois horas.</p>
<p>Consumo de drogas e selvajaria doméstica são passíveis de expulsão. 180 das 237 famílias pra bancar funcionários de limpeza, portaria e administração - e até câmeras de segurança. A prestação de contas é feita todo mês em assembleia com os moradores, como ocorreu na última sexta-feira. “Não tem bagunça e é seguro. Toda gente que entra necessita de deixar documento na portaria.</p>